quarta-feira, 27 de junho de 2012

CONNTO 2012

Informações no site: http://www.conntonatal2012.com.br


Pela importância do evento, o Rio Grande do Norte orgulha-se em receber o IX CONGRESSO NORTE NORDESTE DE TERAPIA OCUPACIONAL onde serão discutidas e avaliadas as ações de consolidação desta profissão nas Regiões Norte e Nordeste do no Brasil.
A inserção do terapeuta ocupacional no SUAS, a maturidade  profissional , as práticas baseadas em evidências, perícias técnicas, bem como educação permanente serão alguns dos temas pautados para  discussão no IX CONNTO, onde certamente será um espaço de construção coletiva dessa profissão que tem cada dia mais prestado serviços relevantes à saúde no Brasil  e no mundo.
Pela importância dessa discussão, convidamos os Terapeutas Ocupacionais do país e do exterior para participarem do IX CONNTO, que será realizado entre os dias 26 a 29 de setembro de 2012, em Natal RN.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Terapia Ocupacional na Pediatria




A Terapia Ocupacional atua na pediatria abrangendo diversos problemas nos componentes cognitivos, sensório-motores, psicológicos e psicossociais, revelando-se na criança, dificuldades nas diferentes áreas de desempenho (Atividades da Vida Diária, Produtivas e de Lazer).
As atividades propostas são baseadas de acordo com as motivações e interesses da criança, incluindo o contexto familiar de modo a desenvolver o máximo de autonomia na sua vida pessoal e social.
São assistidas as crianças com:
-Dificuldades de socialização
-Síndromes (Down e outras)
-Desordem neuro-motoras (Paralisia cerebral, etc)
-Dificuldade de concentração
-Transtornos emocionais e sociais (Altismo, Distúrbios afetivos e outros)
-Deficiência Mental
-Atraso ou dificuldade no desenvolvimento pedagógico
É através do brincar e de atividades lúdicas que a Terapia Ocupacional Pediátrica, atua na área de Reabilitação, Estimulação e Desenvolvimento com crianças e jovens. Tem como objetivo potenciar e criar meios para que estes possam usufruir plenamente de suas capacidades, desenvolvimento e interação com seu ambiente e pessoas, ou seja, torna-los autônomos e independentes.
As sessões podem ser realizadas na clínica, em domicílio ou na escola, podendo necessitar/utilizar:
Área de reabilitação:
- Bebês prematuros ou de risco e seus familiares em programa de acompanhamento e estimulação,
- Crianças e jovens com atraso de desenvolvimento,
- Crianças e jovens diagnosticadas com Disfunção Física (paralisia cerebral, lesão plexo braquial, entre outras) ou Síndromes diversas (Down, X-frágil, por exemplo),
- Crianças e Jovens com Dificuldades de Aprendizagem, Déficit de Atenção ou Hiperatividade,
- Crianças e jovens que necessitem de apoio específico em adaptações de atividades ou órteses, como por exemplo, com baixa visão, dificuldade de concentração, amputações, etc.
Área de prevenção e estimulação
- Aula para pais sobre massagem para o bebê
- Dificuldades de Aprendizagem, Déficit de Atenção ou Hiperatividade
- Ginástica e Estimulação para bebês
- Estimulação e desenvolvimento
A intervenção de um Terapeuta Ocupacional (T.O.) em pediatria, pode abranger problemas diversos nos componentes sensório-motores, cognitivos, psicológicos e psicossociais, revelando-se na criança e/ou adolescente dificuldades nas diferentes áreas de desempenho (Actividades da Vida Diária, Produtivas e de Lazer).
De acordo com a idade do utente, a intervenção em Terapia Ocupacional, pode centrar-se em diferentes abordagens terapêuticas, optando o terapeuta pelas que melhor se coadunam com as necessidades individuais, motivações e interesses da criança e/ou adolescente e com as prioridades familiares, de modo a desenvolver o máximo de autonomia na sua vida pessoal, social e escolar/profissional.


FONTE: http://www.criativaterapiaocupacional.com/servi%C3%A7os2/pediatria/


http://www.bemgerar.com/toempediatria.html


http://toonline.no.sapo.pt/html/crjov.htm


segunda-feira, 25 de junho de 2012

ExNETO, o que é?

A ExNETO surgiu em meados de 2004, não só como organização administrativa acadêmica, mas também como organização social, ou seja, ela surgiu com o objetivo de defender que não há formação com qualidade sem que haja o conhecimento do que é a sociedade e de como ela realmente funciona. A ExNETO encampou e continua encampando lutas a favor da educação e saúde pública, gratuita, democrática e de qualidade,  além de condições materiais que homens e mulheres tenham uma vida digna e justa, por meio de discussões, campanhas, ocupações e atos públicos, fazendo isso junto ao coletivo de estudantes de T.O., de outros estudantes, trabalhadores e mais pessoas que sonham e se movimentam para dizer não as injustiças que acontecem em nossa sociedade e se propõem a modificá-la. (Mercedes Queiroz Zuliani, terapeuta ocupacional e ex-militante da ExNETO).
A ExNETO – Executiva Nacional de Estudantes de Terapia Ocupacional corresponde a entidade máxima de representação estudantil d@s estudantes de Terapia Ocupacional. Cabe a ela viabilizar articulação com estudantes do curso, através dos centros ou diretórios acadêmicos principalmente, para discutir os posicionamentos d@s estudantes sobre os mais variados assuntos, representá-l@s em espaços nacionais como conferências de saúde, congressos estudantis, etc. e depois socializar tais vivências com a comunidade estudantil, alem de organizar e incentivar que este movimento se concretize através de uma discussão e ações critica nos assuntos que interferem no curso.
Ela se estrutura por meio de uma Coordenação Nacional (CN). Atualmente as Universidades que compõem a CN são: USP (São Paulo), UNCISAL (Alagoas), UnB (Brasilia) e UFPR (Paraná).
Além da Coordenação Nacional, a ExNETO também possui quatro Coordenações Regionais ativas: Norte (PA), Nordeste (AL e PE), Sudeste 1 (SP), Centro Oeste (DF) e Sul (PR).

 FONTE: http://exneto.wordpress.com/quem-somos-nos/

domingo, 24 de junho de 2012

Piso Salarial da Profissão



A média de salário da profissão varia de acordo com a área e o local de atuação do profissional. Segundo O piso salarial sugerido pela FENAFITO para os profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais é de R$ 3.214,22 (três mil, duzentos e quatorze reais e vinte e dois centavos), segundo pauta para negociação – 2007.
Porém atualmente o piso salarial foi reajustado, sendo de R$ 4.650,00.
Mas como todos nós já sabemos, essa não é a nossa realidade, e a faixa salarial no mercado de trabalho gira em torno de R$ 1.500,00 a R$ 2.000,00.


FONTE: http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=1090&psecao=8 e http://fisioterapiapersonalizada.wordpress.com/2012/04/11/aprovado-piso-salarial-dos-fisioterapeutas-e-terapeutas-ocupacionais/

Terapia Ocupacional na Oncologia



Receber um diagnóstico de câncer não é nada fácil! A vida muda bastante: a doença pode trazer dor e vários sintomas, as atividades do dia-a-dia se transformam, o tratamento passa a ocupar boa parte da rotina e das preocupações, os projetos precisam ser adiados. 

Quando o tratamento começa, são necessários períodos de internação, cirurgias, quimioterapias e/ou radioterapias, entre tantos outros procedimentos que – ao ajudar – também trazem ainda mais rupturas na vida das pessoas. As mudanças se fazem presentes no lar, no hospital, nos centros de tratamento: escovar os dentes, tomar banho, vestir-se, cozinhar, estudar, trabalhar, estar com amigos, passear, brincar, entre tantas outras atividades, podem tornar-se difíceis, dependendo de cada caso. 

Em todos estes momentos, o terapeuta ocupacional é um profissional que pode ajudar os pacientes com câncer. Através de suas intervenções, ele busca resgatar a autonomia e a independência no cotidiano, na realização de todas estas atividades citadas. Também pode ajudar na realização de novas atividades e novos projetos, a partir da vivência da doença, de acordo com as possibilidades e limitações existentes.

Baseado em uma definição dada pela Universidade de São Paulo, podemos dizer que a Terapia Ocupacional é um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, na educação e também na área social. Este profissional trabalha com estratégias e propostas para a emancipação, para a autonomia das pessoas, que por motivos ligados a suas problemáticas (sejam elas doenças, deficiências, questões emocionais ou sociais), estão vivendo situações de limitação e de dificuldades em viver a vida de uma maneira completa. 

O terapeuta ocupacional pode exercer sua atividade em diversos locais: hospitais e seus diversos setores, centros de reabilitação, unidades básicas de saúde (postos de saúde), hospitais-dia, ambulatórios, consultórios particulares ou no próprio domicílio do paciente. Há também profissionais que atuam em escolas e creches, empresas, organizações não-governamentais e associações, e em todos estes espaços ele poderá ajudar a pessoa que tem câncer a estar em condições físicas e emocionais para realizar atividades que tenham sentido para ela. 

Os atendimentos podem ser feitos individualmente e também em grupos, de acordo com as necessidades de cada paciente e do tratamento. Diversos recursos são utilizados: 

- Atividades manuais, lúdicas, artísticas e expressivas; 
- Exercícios terapêuticos; 
- Abordagens corporais (massagem, relaxamento, alongamento, etc); 
- Técnicas para o controle de dor e fadiga; 
- Confecção e indicação de órteses, que são aparelhos utilizados para melhorar a posição das diversas partes do corpo, de maneira a evitar sequelas e/ou permitir movimentos; 
- Confecção e indicação de equipamentos de auxílio e adaptações (tecnologia assistida); 
- Acolhimento, apoio, escuta e conversas. 

São diversas as abordagens que podem ser adotadas e estas irão depender do profissional e do local de trabalho. Entretanto, o objetivo maior é sempre a qualidade de vida daqueles a quem atendemos. É sempre preciso lembrar da importância do trabalho em equipe: assistentes sociais, dentistas, educadores, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros, devem trabalhar de maneira conjunta e integrada, para uma melhor atenção às necessidades dos pacientes. 

É necessário lembrar também que, com o adoecimento, os familiares também passam por momentos de sofrimento e situações de mudança. Estes familiares, então, podem precisar de ajuda para lidar com esta situação e devem procurar a equipe de saúde. O apoio e a divulgação de informações aos familiares também são contribuições do terapeuta ocupacional, além de atendimentos específicos aos familiares quando necessário. 
O terapeuta ocupacional é um profissional ainda pouco conhecido, especialmente no campo da oncologia. Porém, os trabalhos práticos e os estudos científicos vêm aumentando, e a Terapia Ocupacional está se desenvolvendo. Nem todos os serviços – públicos ou particulares – oferecem este tipo de atendimento; procure os profissionais que lhe atendem para encaminhamento ao terapeuta ocupacional, no próprio local de tratamento ou para outros serviços. 


FONTE: Retirado do site www.oncoguia.com.br, escrito pela Terapeuta Ocupacional Marilia Bense Othero. Link para consulta: http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=4&id=210&menu=2

sábado, 23 de junho de 2012

Diferença entre Fisioterapia e Terapia Ocupacional ;s




Uma das grandes dúvidas que cercam tanto estudantes de Terapia Ocupacional quanto demais profissionais e população em geral é sobre a diferença entre essas duas profissões (Fisioterapia e Terapia Ocupacional), que por mais distintas que sejam, possuem suas peculiaridades.


O vídeo em destaque nos mostra a diferença entre elas.

Espero que o vídeo possa tirar suas dúvidas quanto a esses dois profissionais.

Terapia Ocupacional em Cardiologia

A pedidos de Felipe Gomes Lemos, fui a busca de trabalhos relacionados à Cardiologia, e aqui está. Aprecie-se.


O terapeuta ocupacional é de importância incalculável para o paciente com moléstia do coração. O terapeuta ocupacional avalia e analisa as atividades da vida  diária do paciente. Poderá, a seguir, assistir o paciente na modificação dessas  atividades, se preciso de forma que possa reassumir aquelas que previamente lhe  satisfaziam. Aqueles que passaram por modificações do estilo de vida e moléstias que a ameaçaram, também se beneficiam com a intervenção para auxiliá-los na adaptação psicossocial de sua nova situação. (HUNTLEY, 2005). 
É extremamente importante que o terapeuta ocupacional tenha compreensão da função normal do sistema cardiovascular, da patologia, dos fatores comuns de  risco, das precauções e das técnicas padrão de tratamento para que possa oferecer um cuidado eficaz e promova a recuperação das funções em pessoas com o sistema cardiovascular comprometido.  

A terapia ocupacional pode guiar as pessoas com ICC aguda na direção de um nível ótimo de função através de tarefas graduadas de cuidados pessoais. Alguns indivíduos acabam por eliminar totalmente sua tendência a desenvolver ICC, ao passo que outras desenvolvem grave insuficiência cardíaca. (EARLY; PEDRETTI, 2005, p.1020) 
O terapeuta ocupacional poderá avaliar, analisar e assistir o pacientes nas modificações de suas atividades da vida diária, sempre dando suporte quando necessário, principalmente quando houver necessidade de adaptações em utensílios e/ou mobiliário do cotidiano. 

O Terapeuta Ocupacional ao atuar na área cardiovascular, seja em ambiente hospitalar, ambulatorial, domiciliar ou comunitário, independente do diagnostico, necessita levar em consideração os parâmetros clínicos que interferem na morbidade e na mortalidade para realizar sua intervenção. Dentro desses parâmetros destacam-se, as seqüelas já instaladas no sistema cardiovascular e seu impacto funcional, fatores de risco controláveis e não controláveis, o prognostico do paciente e que ações estão planejadas a curto, médio e longo prazo, a freqüência cardíaca máxima e pressão arterial mínima durante os esforços e a realização de atividades e a presença de depressão e ansiedade. O Terapeuta Ocupacional quando planeja tratar as disfunções ocupacionais relacionadas com as afecções cardiovascular que implicam na instalação de deficiência, incapacidade e desvantagem sociais, deve seguir o modelo da Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa estrutura e funções corporais, atividades e participação social. Para traçar seu plano de tratamento o terapeuta em conjunto com a equipe de saúde deve considerações os aspectos orgânicos, psicológicos e sócio familiares do paciente. (CORDEIRO, 2007)

A função do terapeuta ocupacional na reabilitação cardíaca é aconselhar e educar os pacientes na execução das atividades diária- auto-cuidado, produtivas e lazer. A atividade tem que ser dirigida de forma dinâmica visando o contexto geral e não somente uma técnica para tratar uma doença, mas sim um meio para abordar uma pessoa com dificuldade de funcionar no mundo das relações. E o tratamento inclui avaliar a capacidade do paciente em executar atividades normais, simplificar tarefas e guiar o paciente para retornar as atividades do cotidiano, prescrever equipamentos adaptados, educar o paciente quanto à tolerância a mudança de vida e ao retorno no trabalho, e administração do stress. (CORDEIRO, 1989)


Felipe, se você estiver interessado, recomendo este trabalho. Muito bom e com muitas informações!

A profissão mais bonita da cidade (8)



Lindo o vídeo que as meninas da USP-RP fizeram. Com certeza a Terapia Ocupacional é a profissão mais bonita da cidade.
Conseguiram retratar muito bem a profissão através dessa música linda!

Parabéns meninas!

Boas Vindas =)

Boa tarde,

Meu nome é Tainara e criei este blog no intuito de divulgar a Terapia Ocupacional. Divulgar não apenas o que a web já nos mostra, mas informações e sugestões dos alunos e profissionais que atuam nesta área. Espero que este blog possa ter um resultado positivo tanto para a profissão quanto para as pessoas que desconhecem a Terapia Ocupacional.

Conto com a participação de todos, e se tiverem alguma sugestão de algo que possa ser postado aqui, envie um email para seguinte endereço: blogdato@gmail.com

Agradeço e se deliciem com a mais bela profissão que é a Terapia Ocupacional.

Porque "Ser Terapeuta Ocupacional é ser apaixonado pela vida!"

O que é Terapia Ocupacional?

De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), a Terapia Ocupacional é uma área do conhecimento voltada aos estudos, à prevenção e ao tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas, por meio da sistematização e utilização da atividade humana como base de desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos.

Terapeuta Ocupacional é o profissional de Saúde, devidamente registrado em seu Conselho Regional, com formação acadêmica superior, habilitado a avaliar o cliente, buscando identificar alterações nas suas funções práxicas, considerando sua faixa etária e/ou desenvolvimento da sua formação pessoal, familiar e social. A partir desta avaliação, traça o projeto terapêutico indicado; que deverá, resolutivamente, favorecer o desenvolvimento e/ou aprimoramento das capacidades psico-ocupacionais remanescentes e a melhoria do estado psicológico, social, laborativo e de lazer.

FONTE: http://www.crefito2.gov.br/